Se há um gênero que se destaca e muito no cenário de produção de jogos independentes, sem dúvidas, é o de plataforma. Muitas surpresas boas aparecem no meio de uma infinidade deles. Reed Remastered pode ser encarado como um bom jogo, mas não excepcional, por não ser pretensioso e cumprir apenas a sua meta: uma diversão rápida e sem compromisso.
Um mundo e seus chipsO enredo do jogo é fundamentalmente apocalíptico: o mundo do jogo é uma espécie de computador que está ameaçado de desaparecer. Cabe a você, uma espécie de gato, colher chips no transcorrer das fases para tentar resgatar as memórias dessa realidade.

As fases têm aquele design clássico do gênero: as primeiras são tutoriais intuitivos que fazem o jogador aprender as mecânicas que vão do duplo pulo às armadilhas recorrentes no transcorrer da aventura.Os gráficos pixelados são bonitos, mas nada que faça os olhos brilharem na arte. As fases não têm uma caracterização que as distinga uma das outras, o que pode ser meio maçante com o tempo.
Há fases em que os obstáculos se confundem com o cenário, o que pode comprometer um pouco a jogatina. Porém, nada que erros e acertos não resolvam.

A música e os efeitos sonoros acompanham o clima dos gráficos, não havendo aspectos marcantes. São agradáveis para a aventura, mas também esquecíveis depois de um certo tempo.

A dificuldade é um ponto forte: evolui durante a jogatina conforme vai se aperfeiçoando as mecânicas do jog...